segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Rochele fecha participação do Brasil em Tóquio com o quinto lugar

Com seleção de jovens do Projeto Ohayo, o Brasil encerrou neste domingo sua participação no Grand Slam de Tóquio, última etapa da temporada 2016, com cinco atletas em ação. O melhor resultado do dia foi para a peso pesado Rochele Nunes, que disputou a medalha de bronze contra a japonesa Kanae Yamabe e ficou com o quinto lugar.

Rochele estreou com derrota nas quartas-de-final para a sul-coreana Eun-Ju Lee, mas recuperou-se na repescagem, batendo a japonesa Nami Inamori para avançar à disputa do bronze. No duelo contra Yamabe, medalhista de bronze no Rio, Rochele levou quatro punições, o que se converte em ippon para a adversária, e volta do Japão com o quinto lugar.




Na mesma categoria, a jovem Camila Yamakawa, não passou por Xin Su, da China, no primeiro combate e despediu-se mais cedo da competição.

Mesmo desempenho do pesado masculino, João Cesarino, que não passou pelo japonês Hyoga Ota.

Eduardo Bettoni (90kg) e Leonardo Gonçalves (100kg) venceram seus primeiros combates, mas caíram nas oitavas-de-final. Gonçalves venceu o mongol Khangal Odbaatar, por wazari, mas parou no ippon de Ivan Remarenco, dos Emirados Árabes. Bettoni, por outro lado, venceu Mihail Marchitan, também dos Emirados Árabes, por wazari, mas não conseguiu se impor frente ao sérvio Aleksandar Kukolj, que terminou com o ouro no peso Médio.

Na véspera, Rafael Macedo (81kg) parou logo na estreia em Tóquio.

O Grand Slam foi dominado pelos japoneses, que venceram 10, das 14 categorias e subiram ao pódio 35 vezes neste final de semana. Rússia, Mongólia, Sérvia e Áustria conquistaram os quatro ouros restantes.

O Brasil saiu do Grand Slam com dois quintos lugares, dos sogipanos Rochele Nunes e Felipe Kitadai, além de uma bagagem enorme para a nova geração que vem sendo trabalhada no Projeto Ohayo.

A delegação permanece em Tóquio até a próxima quinta-feira, participando de treinamento de campo internacional na cidade.


*publicado originalmente no site da FGJ

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