sábado, 16 de setembro de 2017

Sogipanos conquistam 2 medalhas nos Jogos Escolares da Juventude

De 13 a 15 de setembro foram realizados os Jogos Escolares da Juventude – etapa de 12 a 14 anos, em Curitiba, no Paraná. 
O Rio Grande do Sul foi representado por 20 alunos-atletas, sendo 5 deles sogipanos.

 Ao todo, 410 judocas de 343 escolas participaram do torneio.


Gabriela Calvetti subiu ao degrau mais alto do pódio e garantiu o título de tricampeã da competição. Natália Oliveira conquistou o bronze.




Laura Pereira, Juliano Vontobel e João Oliveira chegaram à disputa por medalhas, mas ficaram com a quinta colocação.

Na competição por equipes, a Seleção Gaúcha foi campeã no feminino e vice no masculino.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Judô gaúcho celebra 150 anos da Sogipa com dois dias de competição




Foi uma verdadeira festa. Na verdade, dois dias de homenagens e celebrações a um dos clubes esportivos mais vencedores do mundo, a Sogipa. Em parceria com a instituição, a Federação Gaúcha de Judô promoveu ao longo deste sábado e domingo a Copa Internacional Sogipa 150 anos, em alusão ao aniversário comemorado no último mês.

Em meio a esta festa, o clube destacou o trabalho da FGJ, entregando uma láurea ao presidente César Cação e aos ex-presidentes Carlos Eurico da Luz Pereira, Luiz Maduro e Matias Azevedo. Atletas marcantes e ex-dirigentes do clube também foram lembrados. Assim como outro ponto alto da Copa foi a despedida oficial dos tatames de Moacir Mendes Júnior, ovacionado pela torcida que reviveu a famosa “Bombonera do Judô”.

“Foi um evento muito bacana, uma celebração muito importante”, destacou o coordenador técnico sogipano, Antônio Carlos Pereira, o Kiko. Ele próprio foi um dos homenageados no torneio, junto com o sensei Francisco Xavier. Os dois foram os professores com mais tempo de casa: Kiko está na Sogipa há 30 anos e o sensei Francisco deu aulas lá por 22.

“Tivemos uma grande competição, com tatame e arquibancada cheios, num momento de festa também pelo bicampeonato mundial da Mayra Aguiar”, destacou o presidente da FGJ. “Foi, sem dúvida, um fim de semana inesquecível para quem vive e acompanha o judô do Rio Grande do Sul.”


GN União fica com o título

Dentro do tatame, a Sogipa seria a grande campeã, mas, como anfitriã, não participou da contagem oficial de pontos. Com isso, o GN União sagrou-se campeão do evento, tendo a Kiai como vice-campeã. Os argentinos do Judo Cruces ficaram em terceiro lugar, seguido do Judô Futuro, de Mato Grosso do Sul. Espaço Marques Guiness, do Distrito Federal, fechou o pódio.

A pluralidade foi uma das marcas da competição. Quase 600 atletas de cerca de 40 equipes participaram da Copa Internacional Sogipa. Além de atletas brasileiros, argentinos e uruguaios também lutaram.

* confira os resultados individuais aqui

** publicado originalmente no site da FGJ

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

MAYRA AGUIAR É BICAMPEÃ MUNDIAL

Mayra Aguiar voltou ao topo. A judoca gaúcha conquistou nesta sexta-feira, em Budapeste, o título mundial pela segunda vez na carreira – feito alcançado até então por apenas um brasileiro, João Derly. Pela quinta vez em dez anos subiu no pódio do Mundial sênior após não dar chances para ninguém: em cinco lutas, três vitórias por ippon seguidas de dois triunfos em cima de atletas do Japão, país que faz a melhor campanha do torneio.

Maior medalhista brasileira da competição, Mayra Aguiar foi para a sua sétima participação em Mundiais no seu melhor estilo: patrolando as adversárias. Com três ippons em suas três primeiras lutas, a sogipana chegou à semifinal e deixou pelo caminho Klara Apotekar (Eslovênia), Bernardette Graf (Áustria) e Audrey Tcheumeo (França).

A classificação à semi teve gosto de revanche. Tcheumeo, adversária de Mayra quando ela foi campeã mundial, em 2014, foi quem tirou a sogipana do caminho do ouro nos Jogos Olímpicos Rio-2016. Depois desta sexta, o placar entre as duas está 5 a 2 a favor da gaúcha.

A japonesa Ruika Sato foi a rival da semi. Claramente respeitando a gaúcha, a judoca do Japão sofreu uma punição por falta de combatividade logo a 30 segundos. Ao longo do confronto, porém, equilibrou as ações e, a menos de 1 minuto para o fim, ambas haviam recebido dois shidôs. Nos segundos finais, Mayra conseguiu um waza-ari e, com a vantagem, apenas administrou aguardando a confirmação de sua terceira final de Mundial.

Umeki Mami, atual que era a campeã mundial, foi a rival na decisão. Assim como a compatriota, tratou de se defender e, na metade do confronto, já havia sofrido duas punições. Ela, porém, conseguiu evitar a derrota no tempo normal, forçando o golden score. O dia, contudo, era de Mayra. Bastaram 11 segundos de prorrogação e a gaúcha conseguiu aplicar um waza-ari, assegurando o seu segundo título mundial.





Sogipa conquista seu quinto ouro

O título de Mayra Aguiar coroou ainda mais o trabalho desenvolvido pela Sogipa, em Porto Alegre. Agora, dos sete títulos mundiais conquistados pelo Brasil na história, cinco foram com atletas do clube: João Derly (2005 e 2007), Tiago Camilo (2007) e Mayra Aguiar (2014 e 2017).

“Só aqui tem bi”, festejou, emocionado, o técnico Antônio Carlos Pereira, o Kiko, minutos após a conquista de Mayra. A judoca gaúcha retorna a Porto Alegre na semana que vem e, outra vez, deverá desfilar pela cidade com sua medalha, em cima de um caminhão do Corpo de Bombeiros.



Portela iguala sua melhor campanha

maria portelaTambém nesta sexta, Maria Portela (70kg) começou de bye, mas contra uma adversária perigosa, a sul-coreana Hye Jin Jeong. Num confronto complicado, a gaúcha conseguiu vencer com dois waza-ari ante um da rival e seguiu adiante. Nas oitavas, nova pedreira, desta vez diante de Gemma Howell, da Grã-Bretanha. Um waza-ari no golden score classificou a sogipana.

A japonesa Chizuru Arai cortou o embalo de Portela. Ainda assim, só no golden score, após uma luta sem pontuações para ambas, pelas quartas de final. Na “morte súbita”, a gaúcha foi punida com um shidô, que acabou sendo fatal.

Na repescagem, a judoca sogipana teve pela frente uma velha algoz, Maria Bernabéu, da Espanha. Novamente num duelo bastante equilibrado, a gaúcha parou na europeia, com um waza-ari contra. Com a queda, Maria Portela encerrou sua participação na sétima colocação, igualando sua melhor posição em Mundiais, alcançada pela primeira vez no Rio-2013.


*publicado originalmente no site da FGJ